terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Museu de todos

Estava de passagem na rua Victor Meirelles e reencontrei um colega na frente do museu homônimo à rua. Parei, conversei e resolvi entrar. Foram R$ 2 reais pelo ingresso aos corredores que abrigam os trabalhos artísticos do catarinense desde o século XVIII.

Apesar do calor e pouca ventilação no interior do casarão em que Victor Meirelles morava, e seu pai vendia secos e molhados, o passeio vale a pena. Até o 1° andar, uma íngreme escada desafia os sedentários. Um segurança acompanha, já que foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico há 59 anos. Fernando Sousa, de 31 anos, é quem me dá as primeiras informações sobre o pintor.

"Dizem que esta era uma namorada dele no Rio de Janeiro, quando foi para lá estudar", conta Fernado, olhando para a tela "A Morta" (sem data).


É a primeira vez que o segurança Fernando trabalha em um Museu. Faz 1 mês. Mas nem parece, pois conta detalhes das obras, como um guia turístico. "Ouço os visitantes conversarem, a museóloga falar e já aprendi muita coisa", diz.

Por onde passamos, seja na rua, o elevador, no banheiro público, sempre tem alguém que vale a pena conversar, ao menos reparar, pra não pisar em cima sem querer...

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