S. Antônio Simão, 85, conta com entusiasmo como ele conheceu a farra do boi. Foi com seu pai, tio e amigos deles, que nos dias que antecediam a Semana Santa, já se preparavam para a tradicional prática de soltar bois. E tudo começava nas fazendas que tinham nos morros de Governador Celso Ramos. "Eles iam buscar os bois lá em cima e quando eles estavam vindo a gente já via a correria que se formava", diz. Para S. Antônio, é importante que as crianças acompanhem a tradição. Eçe faz questão de trazer os netos para dar uma olhadinha. "Se não brinca, pelo menos vê o movimento", descreve o pescador aposentado que não pode mais correr e acompanha nos bastidores, atrás de algum muro.
E as crianças gostam, mesmo com medo. Marcos Alves, 7, é um exemplo. De onde a vaca e as outras crianças estão há uma distância grande, mas ele se precave. A árvore é o lugar que encontra para ver e se cuidar, pois “é capaz de ela vir de repente”, diz o menino que não perde a brincadeira.
Ola!
ResponderExcluirsou de Canto dos Ganchos (Governador Celso Ramos)e essa tradiçao sempre foi mantida desde que os açorianos colonizaram Governado Celso Ramos, essa brincadeira ou melhor dizendo! essa TRADIÇÃO jamais deveria ser ''interrompida'', são poucos so animais que se machucam, pois também o boi se machuca nos pastos e também são maltratados em todo o pais. Governador jamais vai desistir dessa tradição! vai prevelecer por muitos e muitos anos ainda! Vamos lutar para que a farra do Boi jamais acabe! Abraço a tds!