sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A arte de ser Disc Jóquei

Usar fones de ouvido se tornou rotina para as pessoas. Na rua são como sapatos, estão sempre andando por aí...difícil não vê-los e muitas vezes até ouví-los...acho que tem gente que terá problemas sérios de audição.

Bem, o MP3, 4 e outras versões que já me fogem ter conhecimento estão aí para beneficiar a galera fissurada em som. Música agrada, harmoniza, preenche o silêncio ou o cria, faz dançar, envolve, é uma delícia. Especialmente quando se gosta do ritmo e faz parte de momentos especiais.

Entre tantas facilidade da tecnologia, há os que ainda utilzam as mãos para manusear os discos, vinis. Tão raros e desconhecidos para muitos "Dj's". Isso, porque Disc Jóqueis são aqueles que têm como base da apresentação os discos vinis.

Em uma mesa de debate, durante o 2° Encontro de Dj's de Hip Hop da Região Metropolitana de São Paulo, três dj's profissionais opinavam sobre o mercado, a regulamentação da categoria, a educação por meio desta arte...


Eram eles: o tricampeão brasileiro Dj Eric Jay, o precursor do Hip Hop em São Paulo, dj Grand Master Ney e a dj Lisa Bueno, representando o público feminino. Segundo eles, o Dj é mais respeitado hoje no mercado e já criou sua marca, mas é preciso atentar para o estudo da base, que é o vinil. Nenhum deles se mostrou avesso às novas aparelhagem que a teconologia disponibilizou, e a utilizam.

Eric lembra que ainda é difícil estudar a arte e o interesse pessoal ainda prevalece. Em meados de 2000 ele diz que pôde comprar os primeiros aparelhos para seguir carreira. Os equipamentos são caros e dificilmente se encontra lugares para aprender.

A Dj Lisa é uma dos poucos que se dedica e ensinar a arte de disc jóquei. Há 10 anos ela montou uma escola de cursos e produção musical. Diz que há preconceito em relação á participação feminina, e que aos pouco novatas vão surgindo.

O fato é que o dj já tomou seu lugar no entretenimento. Fazer uma festa ao som de um é super normal. O espaço alto no meio delas é comum. Ney explica que há os chamados performances, que utilizam o corpo para compor o cenário e chamam mais a atenção por isso, do que propriamete pelo som. Segundo ele, o desempenho é uma atração a mais, mas o que deve importar é o desempenho nas mesas.

Confira abaixo um pedacinho da batalha de Dj's do primeiro dia do Encontro, que reuniu dançarinos de break: B'boys e B'girls, grafiteiros e Mc's.


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