segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Morro do Pico: para subir e não esquecer

No domingo, com muita disposição, subimos o Morro do Pico em Governador Celso Ramos. De manhã, o sol ainda não aparecia e a subida foi agradável. Da rua em Canto dos Ganchos que tomamos para subir até o alto do morro, foram quase duas horas. Tudo para ver uma paisagem incrível do município, do oceano, e da bíblia em bronze colocada pelo Sr. Belarmino em 1983.



No caminho de 550 metros, desviamos de teias de aranha, flores, raízes. Paramos para apreciar o absurdo do silêncio na mata, o urubu abaixo dos nossos olhos. Filipi perguntou: -Qual a sensação de estar acima dos urubus? A resposta até o momento não sei. A emoção de estar integrado ao ambiente é que poderia nos dar uma noção e só estando lá para perceber.


Na subida, levávamos nas mãos duas mudas de ameixeiras. Uma batizada de Amanda e outra de Chuva. Escolhi este nome em agradecimento. Fazia dois finais de semana que combinávamos a trilha e só a chuva nos convidava... Lá em cima, acho que entendi o motivo. A terra precisava estar preparada para receber as mudas, abrigar as raízes. Nada nessa vida é por acaso.



Ouvi sexta-feira do S. Tidoca, idoso de Governador Celso Ramos, que a disposição é a melhor coisa que uma mulher e um homem podem ter. E acho que é isso. Estando prontos para vivermos, não há melhor coisa.




2 comentários:

  1. Quer dizer que em Gov. Celso Ramos nesse domingo deu esse Solzão maravilhoso, é??? Por aqui, no bairro Abraão, só choveu...snif, snif.... belo passeio, nega! Bjãooo

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  2. Em verdade, havia três mudas. Juntamente com a Chuva, tinha uma outra... que mentalmente batizei de Sol (em homenagem a Nhendaru, deus sol dos Guarani). Esqueceste de mencionar: um tucano, um colibri (beija-flor), um tié... que vimos também pelo caminho. Lugar incrível! Adorei ter ido lá com vocês... e esse ano ainda quero retornar pra ver: Amanda, Chuva, e Sol...

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