No caminho de 550 metros, desviamos de teias de aranha, flores, raízes. Paramos para apreciar o absurdo do silêncio na mata, o urubu abaixo dos nossos olhos. Filipi perguntou: -Qual a sensação de estar acima dos urubus? A resposta até o momento não sei. A emoção de estar integrado ao ambiente é que poderia nos dar uma noção e só estando lá para perceber.
Na subida, levávamos nas mãos duas mudas de ameixeiras. Uma batizada de Amanda e outra de Chuva. Escolhi este nome em agradecimento. Fazia dois finais de semana que combinávamos a trilha e só a chuva nos convidava... Lá em cima, acho que entendi o motivo. A terra precisava estar preparada para receber as mudas, abrigar as raízes. Nada nessa vida é por acaso.
Ouvi sexta-feira do S. Tidoca, idoso de Governador Celso Ramos, que a disposição é a melhor coisa que uma mulher e um homem podem ter. E acho que é isso. Estando prontos para vivermos, não há melhor coisa.
Quer dizer que em Gov. Celso Ramos nesse domingo deu esse Solzão maravilhoso, é??? Por aqui, no bairro Abraão, só choveu...snif, snif.... belo passeio, nega! Bjãooo
ResponderExcluirEm verdade, havia três mudas. Juntamente com a Chuva, tinha uma outra... que mentalmente batizei de Sol (em homenagem a Nhendaru, deus sol dos Guarani). Esqueceste de mencionar: um tucano, um colibri (beija-flor), um tié... que vimos também pelo caminho. Lugar incrível! Adorei ter ido lá com vocês... e esse ano ainda quero retornar pra ver: Amanda, Chuva, e Sol...
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